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A Procuradoria-Geral da República (PGR) formalizou nesta terça-feira (16) a denúncia contra três brasileiros envolvidos na hostilização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida no aeroporto de Roma em 2023. Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanatta foram os denunciados por dirigirem insultos como “fraudador de urnas” e “ministro bandido que fraudou as eleições” ao magistrado, que retornava de um evento na Itália acompanhado de familiares.
A denúncia assinada pelo procurador-Geral da República, Paulo Gonet Branco, agora aguarda decisão da Corte Suprema, onde o ministro Dias Toffoli é relator do caso. Caso a denúncia seja aceita, o trio se tornará réu em uma ação penal.
Imagens do terminal aéreo foram anexadas à denúncia para embasar as acusações. Segundo relatos, as câmeras registraram um momento de tensão onde Mantovani Filho teria se aproximado do filho do ministro, sendo afastado com um empurrão. Contudo, as imagens não captaram a suposta reunião prévia do grupo para hostilizar Moraes, nem registraram áudio que comprovasse as alegações de agressões verbais.
Durante o inquérito, Moraes prestou depoimento como vítima em São Paulo, através de videoconferência, acompanhado por um delegado em Brasília. Os acusados, por sua vez, negam as acusações e afirmam que foram alvo de ofensas por parte do magistrado. No momento da abordagem em Roma, Moraes estava desacompanhado de seguranças, retornando do Fórum Internacional de Direito na Universidade de Siena, na Toscana.