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Brasil é o 18º país com maior índice de letalidade do mundo

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil vem seguindo a tendência latino-americana de redução das mortes violentas intencionais desde 2018, registrando 46.328 casos no último ano, o menor número em mais de uma década. A taxa de mortalidade caiu para 22,8 por 100 mil habitantes, uma diminuição de 3,4% em relação ao ano anterior.

No entanto, as armas de fogo continuam sendo usadas na maioria dos casos, representando 73,6% dos homicídios.

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Os dados foram revelados no 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18). O documento define mortes violentas intencionais como a soma de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes resultantes de intervenções policiais, tanto em serviço quanto fora.

Apesar da queda, a taxa de homicídios no Brasil ainda é alarmante em comparação com o cenário mundial. Em números absolutos, o Brasil tem o maior número de homicídios do planeta. Relativamente, ocupa a 18ª posição entre os países que forneceram dados ao Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) nos últimos oito anos.

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Com apenas 3% da população mundial, o Brasil foi responsável por 10,1% dos 458 mil homicídios registrados em 119 países em 2021, o dado mais recente disponível.

O Anuário destaca a heterogeneidade da letalidade em diferentes regiões do país. A taxa de homicídios no Nordeste é 60% superior à média nacional, enquanto a do Norte é 48,8% mais alta. Essas duas regiões enfrentam grandes disputas entre facções e altas taxas de letalidade policial.

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Dezoito estados brasileiros apresentam taxas de homicídios acima da média nacional. O Amapá lidera como o estado mais violento com uma taxa de 69,9 por 100 mil habitantes, seguido pela Bahia (46,5) e Pernambuco (40,2). Os estados menos letais são São Paulo (7,8), Santa Catarina (8,9) e Distrito Federal (11,1). 

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