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Doença de Newcastle: Após 18 anos, foco da doença é confirmado em granja no Rio Grande do Sul

Imagem de tawatchai07 no Freepik

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou a detecção de um foco da doença de Newcastle (DNC) em um estabelecimento de avicultura comercial de corte no município de Anta Gorda, Rio Grande do Sul. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP).

Este é o primeiro caso confirmado da doença no Brasil desde 2006. Causada pelo vírus paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1), a DNC afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça.

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Em comunicado, o Mapa informou que o estabelecimento onde o foco foi detectado foi imediatamente interditado, com suspensão da movimentação das aves. Será implementado o Plano de Contingência de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, que inclui a eliminação de todas as aves infectadas e a limpeza e desinfecção do local.

Também será realizada uma investigação complementar em um raio de 10 km ao redor da área afetada, juntamente com outras medidas necessárias. “O Mapa ressalta que o consumo de produtos avícolas inspecionados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanece seguro e sem contraindicações”, afirmou a pasta.

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A doença de Newcastle pode afetar humanos?
Além de aves, a doença de Newcastle pode infectar répteis, mamíferos e humanos. A principal forma de propagação do vírus é por meio de aerossóis de aves infectadas ou de produtos contaminados. Vetores como roedores, insetos e artrópodes também contribuem para a disseminação do vírus.

Em humanos, a doença pode causar conjuntivite leve e temporária.

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