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Associação defende professora argentina filmada imitando macacos no Rio e diz que não há conotação racista

Foto: Reprodução/Instagram

A Associação Orff-Schulwerk Argentina (AAOrff) saiu em defesa da professora de música que foi filmada imitando macacos no centro do Rio de Janeiro, no meio de uma roda de samba, na última sexta-feira (19). Segundo a entidade, a atitude da professora não tem conotação racista na Argentina.

A professora, que é filiada à AAOrff, estava no Brasil a convite do Fórum Latino-Americano de Educação Musical. Após a repercussão do vídeo, ela excluiu suas contas nas redes sociais, assim como o brasileiro que a acompanhava durante o episódio.

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A AAOrff emitiu uma nota oficial na qual afirma que a associação “celebra a diversidade e repudia categoricamente qualquer ato de racismo ou discriminação”. A entidade também esclarece que a professora “foi ao Brasil a convite de outro organismo em caráter pessoal, não em representação da Associação Orff-Schulwerk Argentina”.

Na nota, a AAOrff ainda afirma que “na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas”. A entidade também diz que “lamenta profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”.

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro. Segundo a delegacia, a professora já teria retornado à Argentina, mas isso não impede que ela seja indiciada futuramente caso seja comprovado algum crime.

A Polícia Civil também já identificou o homem que aparece dançando e imitando macacos junto com a mulher. Ele será intimado e terá que prestar esclarecimentos nos próximos dias.

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