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Na manhã desta terça-feira (30), a defesa do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, anunciou que entrará com um pedido de nulidade do relatório da Polícia Federal (PF) que resultou em seu indiciamento por peculato e corrupção passiva. O advogado do governador argumenta que o documento contém informações infundadas e sustenta que a investigação baseia-se em uma delação criminosa, de um réu confesso, cujos documentos estão sob segredo de Justiça e têm sido vazados indevidamente.
A nota divulgada pela defesa destaca a falta de convocação formal de Castro para prestar esclarecimentos ao longo da investigação, o que, segundo eles, é um indicativo de irregularidade no processo. A defesa também reafirma a confiança na Justiça e assegura que todos os fatos serão esclarecidos durante o trâmite legal.
O governador, que já é investigado desde o ano passado com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas e corrupção durante seus mandatos anteriores como vereador e vice-governador do Rio de Janeiro. O indiciamento foi confirmado por fontes como o UOL e o blog da Camila Bomfim.
O indiciamento é um procedimento onde o delegado de polícia conclui que há indícios de crime e associa os possíveis delitos a uma pessoa ou grupo de pessoas, no contexto de uma investigação criminal.