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Fraude no mercado financeiro: PF prende grupo em esquema de Front Running

Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Federal deflagrou a Operação Rabbit, uma ação voltada para o combate ao crime de Front Running no mercado financeiro. Esta prática ilegal envolve o uso de informações exclusivas e sigilosas para obter vantagens financeiras, e está sendo combatida com quatro mandados de busca e apreensão cumpridos na cidade do Rio de Janeiro.

A operação também resultou no sequestro de bens e valores que totalizam mais de R$ 5 milhões, quantia arrecadada pelo grupo investigado através da prática criminosa. Além disso, a Justiça determinou o afastamento de um funcionário de uma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) envolvido no esquema ilícito. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.

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As investigações tiveram início após uma denúncia sobre o uso de informações internas e sigilosas para antecipar movimentos do mercado de ações, com o objetivo de obter vantagens financeiras. Este tipo de crime, conhecido como Front Running, ocorre quando um operador financeiro usa informações privilegiadas para se antecipar a grandes operações de mercado, influenciando assim o preço de ativos e gerando lucro ilícito, caracterizando um claro conflito de interesses.

O grupo criminoso investigado demonstrou uma taxa de sucesso superior a 94% em suas operações de day trade, resultado da utilização dessas informações privilegiadas. As investigações contaram com a colaboração da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que auxiliou na identificação e monitoramento das atividades suspeitas.

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O aprofundamento das investigações revelou que as informações privilegiadas eram fornecidas por um funcionário de uma DTVM. Este indivíduo repassava dados confidenciais para conhecidos, permitindo que se antecipassem aos movimentos do mercado e se beneficiassem financeiramente.

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