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Mais de 1.300 refugiados venezuelanos entram no Brasil após “reeleição” de Maduro

(Pixabay)

O fluxo de refugiados venezuelanos que atravessaram a fronteira para o Brasil aumentou após a contestada “vitória” de Nicolás Maduro (PSUV) nas eleições de 2024. Os dados são de uma base de dados da Polícia Federal (PF).

A operação Acolhida, conduzida também pelo Exército brasileiro, registrou que 1.339 venezuelanos se refugiaram no Brasil entre 30 de julho e 5 de agosto de 2024.

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O aumento no fluxo ocorreu dois dias após Maduro declarar ter sido reeleito, uma vitória contestada pela oposição.

De acordo com dados do Exército, desde o início da operação de acolhimento de refugiados em 2018 até 2024, 693.722 pessoas atravessaram a fronteira da Venezuela com o Brasil.

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O Exército brasileiro tem monitorado atentamente as movimentações na região fronteiriça, aumentando o efetivo e enviando blindados para a área após a escalada de tensão entre a Venezuela, comandada por Nicolás Maduro, e a Guiana.

Essa escalada de tensão é resultante de uma disputa territorial que remonta ao século 19 entre Venezuela e Guiana. Recentemente, a tensão se intensificou com ameaças dos Estados Unidos, exercícios militares na fronteira e a convocação de um referendo popular para reivindicar a soberania sobre a região do Essequibo.

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O território do Essequibo, com uma área de 160 mil km², está situado nas áreas fronteiriças dos estados venezuelanos de Bolívar e Delta Amacuro, adjacente ao Rio Essequibo. A região, que possui cerca de 120 mil habitantes e é majoritariamente coberta por florestas, tem baixa densidade demográfica.

Para a Guiana, o Essequibo representa dois terços de seu território, enquanto para a Venezuela, a área faz parte de suas fronteiras e é vista como uma região que teria sido tomada pelos britânicos quando a Guiana ainda era uma colônia do Reino Unido.

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Embora as disputas sobre o controle da região remontem à década de 1840, o cenário tornou-se ainda mais complexo a partir de 2015, com a descoberta de grandes reservas de petróleo na costa da Guiana, especialmente no mar do Essequibo.

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