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Voepass Afirma que Sistema Antigelo Estava Ativo na Decolagem do Avião que Caiu em Vinhedo

(Voepass)

O CEO da Voepass Linhas Aéreas, Eduardo Busch, afirmou que os pilotos do avião que caiu em Vinhedo (SP) nesta sexta-feira (9) eram experientes e que todos os sistemas operacionais da aeronave estavam funcionando corretamente no momento da decolagem em Cascavel (PR). Busch ressaltou, durante coletiva de imprensa na noite de hoje, que a companhia não descarta a hipótese de acúmulo de gelo nas asas, mas garantiu que o sistema anti-gelo da aeronave estava totalmente funcional.

“O que nós podemos afirmar é que no momento da decolagem o sistema anti-ice (antigelo) estava totalmente funcional”, afirmou Busch. “O avião decolou com todos os sistemas operacionais. A gente não sabe se pode ter tido uma pane em voo ou alguma outra intercorrência. Então, somente a investigação vai poder dizer”, completou.

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Marcel Moura, diretor de operações da Voepass, informou que a aeronave envolvida no acidente havia passado por manutenção em Ribeirão Preto (SP) na noite de quinta-feira (8), e que nenhum problema foi detectado. No entanto, Moura destacou que o modelo ATR é mais sensível à presença de gelo. “O ATR tem características de voo, tem uma sensibilidade um pouco maior à situação de gelo. Então, a hipótese [de congelamento] não é descartada, como também nenhuma hipótese é descartada neste momento. O Cenipa já está em ação”, explicou.

O CEO da Voepass também ressaltou que a prioridade da companhia aérea é oferecer assistência às famílias das vítimas e colaborar com as investigações. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que não houve alerta de emergência por parte da tripulação e que as caixas-pretas já foram encontradas. O chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno, declarou que as informações iniciais não indicam comunicação dos pilotos com a torre de controle e que a aeronave estava em condições de operar. As imagens do acidente mostram a aeronave perdendo altitude antes do impacto com o solo.

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As caixas-pretas, que incluem uma para registrar a comunicação dos pilotos e outra para gravar os dados do voo, serão analisadas pelo Cenipa. Caso haja dificuldade em recuperar os dados devido a danos avançados, o centro poderá solicitar ajuda de parceiros internacionais. Representantes da fabricante canadense do motor da aeronave e especialistas franceses virão ao Brasil para acompanhar a investigação.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que alguns dados de gravação de voz foram descartados, mas os investigadores utilizarão outros elementos para determinar as causas do acidente.

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