A Voepass Linhas Aéreas, empresa responsável pelo voo que caiu nesta sexta-feira (9) em Vinhedo, São Paulo, confirmou que Constantino Thé Maia é uma das vítimas fatais da tragédia. A confirmação veio após uma retificação na lista de passageiros, elevando o número total de mortos para 62, incluindo 58 passageiros e 4 tripulantes.
Em comunicado oficial, a companhia aérea esclareceu que o nome de Constantino não constava na lista inicial de passageiros devido a uma questão técnica relacionada às validações de check-in, validação de embarque e contagem de passageiros. “Decidimos confirmar a presença de Constantino no voo 2283 somente quando não restasse qualquer dúvida”, afirmou a empresa.
Constantino Thé Maia, natural de Pernambuco e residente em Natal, estava retornando para casa após um compromisso profissional. Ele embarcou em Cascavel, Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, de onde seguiria para Natal. Constantino, casado há 25 anos, deixa dois filhos.
Esta é a terceira vez que a Voepass retifica o número de pessoas a bordo do voo, após inicialmente informar que havia 61 pessoas a bordo. Constantino é o segundo potiguar identificado entre as vítimas, junto com o cearense Thiago Almeida Paula, natural de Mossoró, Rio Grande do Norte.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, expressou seu pesar pela perda. “Recebi a confirmação de que o potiguar Constantino Thé Maia, irmão do policial militar Thé Maia, também está entre as vítimas do acidente aéreo em Vinhedo. Lamento profundamente essa perda e peço a Deus que dê conforto a todos os familiares neste momento de luto e dor”, declarou.
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo transcorreu normalmente até as 13h20, quando a aeronave deixou de responder às chamadas da torre de controle de São Paulo. A última comunicação do avião ocorreu às 13h21, e o contato por radar foi perdido às 13h22.
A Voepass informou que o ATR-72 turboélice estava em condições adequadas de voo, sem restrições. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) declarou que é prematuro apontar as causas do acidente, enquanto as investigações seguem em curso.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que a aeronave possuía certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, e que a tripulação estava com toda a documentação em ordem.