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Delegada assassinada na Bahia sofria agressões do namorado, apontado como principal suspeito

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O caso da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, cuja morte foi registrada na manhã de desta segunda-feira (12), está sendo investigado com urgência pela Polícia Civil. O principal suspeito, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, já havia sido preso anteriormente por agressões contra a vítima e possui um histórico criminal que inclui acusações de exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.

Patrícia Neves Jackes Aires, natural de Recife, era uma profissional dedicada no combate à violência de gênero. Com formação em Direito e especialização em Direito Penal e Processo Penal, ela começou sua carreira em 2016 na delegacia de Barra, no oeste da Bahia. Ao longo dos anos, dirigiu as delegacias de Maragogipe e São Felipe antes de ser transferida para Santo Antônio de Jesus, onde atuava como plantonista. Além de sua carreira na polícia, Patrícia tinha uma trajetória de 12 anos como professora de línguas antes de se tornar delegada.

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Seu corpo foi encontrado no banco do carona de seu veículo, abandonado às margens da BR-324, próximo a São Sebastião do Passé, na Região Metropolitana de Salvador. A suspeita inicial é de estrangulamento. Horas antes do crime, Patrícia havia compartilhado fotos em um restaurante com seu namorado nas redes sociais.

Tancredo Neves Feliciano de Arruda, o namorado da delegada, foi preso pela Polícia Civil após alegar que ele e Patrícia foram sequestrados na região de Amélia Rodrigues. De acordo com o relato de Tancredo, ele foi liberado e os sequestradores teriam levado Patrícia no carro dela. No entanto, a polícia ainda não confirmou a veracidade dessa versão.

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Tancredo foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio e é apontado como o principal suspeito do assassinato. Em uma nota oficial, a Polícia Civil informou que a alegação de sequestro ainda não foi confirmada e que o suspeito tinha um histórico de violência contra a delegada. Em maio de 2024, Tancredo já havia sido detido por agressão a Patrícia, mas foi libertado por decisão judicial. O pedido de medida protetiva feito pela delegada foi posteriormente revogado após a reconciliação do casal.

As investigações continuam, e a Polícia Civil está apurando todos os detalhes do caso para entender melhor as circunstâncias que levaram ao assassinato da delegada. A comunidade está em choque com a tragédia que envolveu uma profissional tão dedicada à luta contra a violência de gênero.

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