Brasil

Comando Vermelho Sequestra pelo menos 12 Ônibus e Incendeia Veículos em Retaliação na “Cidade Maravilhosa”

Nesta quarta-feira (14), a violência tomou conta da zona norte do Rio de Janeiro após a morte de Washington Costa de Oliveira, conhecido como Charlote, durante uma operação policial. Criminosos do Complexo do Chapadão sequestraram pelo menos 12 ônibus e os usaram como barricadas para bloquear a entrada de policiais nas comunidades dominadas pelo Comando Vermelho. (Vídeos no final da matéria).

De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), Charlote, chefe do Comando Vermelho na Vila Norma, em São João de Meriti, foi abatido durante uma operação destinada a combater o roubo de carros em Guadalupe. Durante a operação, houve uma troca de tiros em que Charlote foi ferido e acabou morrendo.

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Após o confronto, os criminosos sequestraram os ônibus e os utilizaram para criar barreiras e impedir o avanço das forças policiais na região. Além disso, ordenaram o fechamento do comércio nas áreas de Anchieta e Guadalupe. A ação também resultou em quatro homens presos, um fuzil e três pistolas apreendidos. Charlote era conhecido por seu envolvimento em disputas por pontos de venda de drogas tanto na capital quanto na Baixada Fluminense.

Em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, três ônibus foram incendiados como retaliação pela morte do traficante. A Polícia Militar realiza investigações para verificar se há uma conexão entre os incêndios e os eventos no Complexo do Chapadão. Nos últimos 12 meses, 147 ônibus foram sequestrados e usados como barricadas no município do Rio.

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A operação policial em Belford Roxo, que visava combater o roubo de carros, resultou na prisão de um homem, na apreensão de uma pistola, munições e drogas, além de dois adolescentes apreendidos. Em outra ocorrência, a intensa troca de tiros no Complexo do Chapadão causou pânico em uma creche local, onde crianças foram forçadas a se deitar no chão para se proteger.

Até o momento, cinco suspeitos foram detidos e armas foram apreendidas, mas a Polícia Militar ainda investiga se os recentes incidentes têm alguma ligação com a morte de Charlote.

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