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A quarta fase da Operação Resgate, que ocorreu ao longo de agosto, resultou na retirada de 593 pessoas de situações de trabalho análogo à escravidão. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
A fiscalização envolveu 15 estados e o Distrito Federal, com a colaboração de seis órgãos federais. De acordo com o MPT, quase 72% dos resgatados estavam empregados na agropecuária, 17% na indústria e aproximadamente 11% no comércio e serviços.
O número de resgatados em agosto representa um aumento de 11,65% em relação ao ano passado. Os estados com maior número de resgatados foram Minas Gerais (291), São Paulo (83), Distrito Federal (23) e Mato Grosso do Sul (13).
A maior parte das vítimas estava no setor agrícola. As principais atividades dos trabalhadores resgatados incluíam cultivo de cebola (141), cultivo de batata e cebola (84), horticultura (82), lavoura de café (76) e plantação de alho (59). No ambiente urbano, as principais áreas de resgate foram fabricação de álcool (38), administração de obras (24) e atividades de psicologia e psicanálise (18).
Além disso, o MPT identificou 18 crianças e adolescentes submetidos ao trabalho infantil, sendo que 16 deles estavam em condições análogas à escravidão.