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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (31) que o bloqueio do X, antigo Twitter, ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal), é um sinal de que o Brasil vive sob uma ditadura. “Hoje amanhecemos sem Twitter, o X, e acusavam que eu seria o ditador”, declarou Bolsonaro durante um comício da chapa que ele apoia na eleição de Londrina, no Paraná.
A decisão de suspender a plataforma no país foi tomada na sexta-feira (30) após a empresa de Elon Musk, dona do X, descumprir uma determinação judicial que exigia a nomeação de um representante legal no Brasil. Bolsonaro, sem mencionar diretamente o ministro Alexandre de Moraes, criticou a ação: “Estamos vendo, cada vez mais, quem queria e quem está impondo uma ditadura no nosso país”.
Ainda em seu discurso, Bolsonaro atacou o presidente Lula (PT), chamando-o de “energúmeno” e “ladrão”. O ex-presidente também comentou sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores realizaram atos antidemocráticos ao invadir e depredar as sedes dos três Poderes em Brasília. “Sabia que algo ia acontecer, afinal de contas, do PT, tudo é possível. O que teria acontecido comigo se estivesse no Brasil no dia 8 de janeiro? Certamente estaria preso até hoje. Me acusam de tudo, até de um golpe de festim”, afirmou.
Bolsonaro, que estava nos Estados Unidos na data dos ataques, acrescentou: “Hoje estamos vendo que quem está conduzindo o Brasil para a ditadura não é eu [sic] ou quem esteve ao meu lado. Eu, ao longo de quatro anos, toda semana era fustigado por pelo menos uma decisão do Supremo Tribunal contra meu governo”.