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Brasil registra 5.132 focos de incêndio; Cerrado e Amazônia reúnem quase 90%

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Nesta terça-feira (10), o Brasil registrou 5.132 focos de incêndio, de acordo com dados consolidados pelo sistema BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Cerrado lidera as ocorrências, com 2.498 focos, representando 48,5% do total.

O estado de Mato Grosso foi o mais afetado, com 2.124 focos de incêndio registrados nas últimas 24 horas. Em seguida, estão o Pará, com 901 focos, e Goiás, com 639.

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Todos os seis biomas do Brasil foram impactados, com a Amazônia registrando o segundo maior número de focos, totalizando 2.024, o que equivale a 40% do total.

Entre 1º e 9 de setembro, o país contabilizou 37.452 focos de incêndio. O mês de agosto de 2024 encerrou com o pior número de queimadas em 14 anos, totalizando 68.635 ocorrências, o quinto maior da série histórica iniciada em 1998. Este número representa um aumento de 144% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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O Brasil enfrenta uma seca histórica, a pior em 44 anos, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI). Embora a seca e a estiagem sejam comuns no inverno brasileiro, que vai de junho a setembro, a intensidade neste ano é considerada atípica. Dois fatores principais contribuem para o cenário: as intensas ondas de calor, com seis registradas desde o início da temporada, e a antecipação da seca, que começou em algumas regiões antes do inverno, como na Amazônia, onde a estiagem intensificou-se quase um mês antes do previsto.

Na Amazônia, a situação é particularmente grave, com uma seca que já dura cerca de um ano, a mais longa já registrada na região. Três fatores principais contribuem para essa situação: a intensidade do El Niño, que afetou o regime de chuvas e teve seu pico no início do ano; o aquecimento anormal das águas do Atlântico Tropical Norte, com temperaturas aumentando entre 1,2 °C e 1,4 °C em 2023 e 2024; e os recordes de temperatura global, com o mês de julho de 2024 registrando a maior temperatura já medida, criando condições para ondas de calor mais intensas.

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