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A sétima onda de calor do ano pode estabelecer novos recordes de temperatura em capitais das regiões Centro-Oeste e Sudeste nesta semana, de acordo com a Climatempo. Ao menos cinco capitais devem atingir marcas inéditas para o ano.
Em São Paulo, a temperatura mais alta de 2024, registrada em 24 de setembro, foi de 35,1°C. A previsão é que o recorde seja superado nesta quarta-feira (25), com expectativa de máxima acima dos 35°C. Já no Rio de Janeiro, onde os termômetros chegaram a 39,5°C em janeiro, a temperatura deve se aproximar dos 39°C na quinta-feira (26).
Em Belo Horizonte, o recorde de 34,4°C, alcançado em 3 de setembro, pode ser igualado ou superado na sexta-feira (27), com previsão de 34°C. Campo Grande, que registrou 39,8°C na terça-feira (24), também pode bater um novo recorde nesta quarta-feira (25), com expectativa de 39°C. Brasília, por sua vez, pode ultrapassar a máxima de 33,5°C, registrada em 23 de setembro, com previsão de 34°C para esta quarta.
A nova onda de calor, que começou na segunda-feira (23), deve se prolongar até sexta-feira (27), atingindo principalmente as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sudoeste de Minas Gerais, sul de Goiás, Mato Grosso do Sul, leste do Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do Acre devem registrar temperaturas até 5°C acima da média por um período de até cinco dias.
De acordo com o meteorologista da Climatempo, Fábio Luengo, essa onda de calor deve durar até o dia 27, quando o calor tende a se concentrar em regiões menores, como o Centro-Oeste.
Apesar da previsão de altas temperaturas, temporais ainda são esperados na região Sul do país. O Inmet alertou que o sul do Rio Grande do Sul será a área mais afetada pelos grandes acumulados de chuva, com volumes que podem superar 100 milímetros diários, elevando o risco de transbordamento de rios e deslizamentos de encostas.
Nas regiões central e norte do estado, os temporais também devem continuar, mas com menor intensidade. Na faixa central, os volumes não devem ultrapassar 100 milímetros por dia, embora haja previsão de ventos fortes, que podem alcançar 100 km/h. No norte do estado, na divisa com Santa Catarina, os acumulados podem chegar a 50 milímetros por dia, com possibilidade de queda de granizo.
A presença de uma massa de ar quente sobre a faixa central do país tem dificultado o avanço das chuvas para o interior, concentrando as precipitações no Rio Grande do Sul. Essa nova onda de calor está alinhada com as previsões para a primavera, que começou oficialmente no domingo, dia 22.
Meteorologistas indicam que o início da primavera será marcado por calor, com a possibilidade de novas ondas de calor até pelo menos a primeira quinzena de outubro. No entanto, espera-se que as chuvas regulares retornem ao longo da estação. Em outubro, as chuvas devem se tornar mais constantes na faixa entre o Paraná e São Paulo, abrangendo o sul de Goiás e estendendo-se até boa parte do Amazonas e do Acre. Em novembro, a precipitação deve alcançar o restante do Sudeste e do Centro-Oeste, além do norte do Amazonas, Roraima e sul do Pará. Em dezembro, as chuvas devem voltar ao sul da Bahia, Tocantins e Pará.