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Orelha é condenado por atrapalhar investigação da morte de Marielle Franco

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O dono de um ferro-velho, Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha (não o motivo), foi condenado a 5 anos de prisão por ajudar a destruir o carro utilizado no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A decisão, proferida pelo juiz Renan de Freitas Ongaratto, da 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, marca a primeira condenação no âmbito da investigação desse crime que chocou o Brasil em 2018.

De acordo com a sentença, publicada pela TV Globo, Orelha, que já estava preso desde fevereiro, agiu de forma intencional para dificultar as investigações ao desmanchar o veículo em um ferro-velho na Zona Norte do Rio. 

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O juiz Ongaratto disse que Orelha “tinha consciência da gravidade das infrações penais que estavam sendo investigadas” e destacou a importância de uma solução rápida por parte das autoridades, dado o amplo noticiário sobre o caso e suas repercussões. A destruição do veículo não só dificultou as investigações, mas também reforçou a sensação de impunidade na sociedade.

Além disso, o magistrado ressaltou que Orelha agiu intencionalmente ao obstruir as investigações e que ele sabia que o carro destruído havia sido utilizado nos homicídios. Sua relação de confiança com Maxwell e Ronnie Lessa contribuiu significativamente para a execução da ação de destruir o veículo.

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O juiz concluiu que a destruição do carro impossibilitou a realização de uma perícia criminal no veículo, atrasando a identificação dos executores e mandantes do crime. Essa condenação representa um passo importante na busca por justiça no caso Marielle Franco, que continua a mobilizar a sociedade e as autoridades.

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