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A Polícia Federal (PF) anunciou que 56 pessoas foram presas em todo o Brasil por crimes eleitorais durante o primeiro turno das eleições municipais, realizado neste domingo (06). As infrações mais comuns identificadas foram propaganda irregular e corrupção eleitoral, especificamente a compra de votos.
Em um balanço divulgado às 10h30, a PF informou que 15 inquéritos policiais foram abertos para investigar os casos.
Neste dia, eleitores de 5.569 municípios comparecem às urnas para eleger prefeitos e vereadores que os representarão pelos próximos quatro anos. A legislação permite que os eleitores expressem suas preferências de maneira individual e silenciosa, utilizando bandeiras, broches, adesivos e camisetas. Contudo, a aglomeração de pessoas e a utilização de materiais de propaganda que identifiquem partidos, coligações ou federações estão proibidas.
Além disso, o uso de alto-falantes, amplificadores de som, a realização de comícios ou carreatas, a persuasão do eleitorado e a propaganda boca de urna são considerados crimes.
Por fim, o transporte de armas e munições por colecionadores, atiradores e caçadores é proibido nas 24 horas que antecedem e nas 24 horas que sucedem as eleições.
Essa restrição se aplica também a civis que possuam porte ou licença para portar armas, exceto para agentes de segurança que estejam em serviço, como os responsáveis pela proteção de estabelecimentos penais e unidades de internação de adolescentes.