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Religiosa e ativista brasileira Irmã Rosita Milesi é premiada pela ONU por trabalho com refugiados

Foto: Reprodução/IMDH

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Uma religiosa brasileira, que há 40 anos se dedica a ajudar refugiados e imigrantes, foi premiada nesta quarta-feira (09) com o Prêmio Nansen, concedido anualmente pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

O prêmio reconhece seu trabalho excepcional na proteção de pessoas deslocadas e apátridas.

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Filha de agricultores de origem italiana no sul do Brasil, irmã Rosita Milesi, de 79 anos, pertence à congregação católica Scalabriniana, conhecida pelo serviço aos refugiados em todo o mundo. Como advogada, assistente social e ativista, Milesi tem defendido os direitos e a dignidade de refugiados e imigrantes de diversas nacionalidades no Brasil ao longo de quatro décadas.

O Prêmio Nansen para Refugiados foi criado em 1954 em homenagem ao humanista, cientista, explorador e diplomata norueguês Fridtjof Nansen. O Acnur anunciou a premiação em Genebra. Irmã Rosita agora se junta a uma lista de ilustres premiados de todo o mundo, que inclui Eleanor Roosevelt, a primeira pessoa a receber o prêmio em 1954, a Médicos Sem Fronteiras e Angela Merkel. Ela é a segunda brasileira a ser agraciada com a honraria, sendo o ex-arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, o primeiro a recebê-la, em 1985.

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Irmã Rosita Milesi é a líder do Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH) em Brasília, onde tem auxiliado milhares de imigrantes forçados e pessoas deslocadas a acessarem serviços essenciais, como abrigo, assistência médica, educação e assistência jurídica.

Ela também coordena a RedeMIR, um grupo nacional formado por 60 organizações que atuam em todo o Brasil, incluindo regiões remotas de fronteira, para apoiar refugiados e imigrantes.

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Seu trabalho impactou significativamente o cenário jurídico brasileiro, contribuindo para a formulação da Lei de Refugiados de 1997 e da Lei de Migração de 2017.

Essas legislações consagraram proteções fundamentais para pessoas deslocadas e reduziram o risco de se tornarem apátridas, segundo o Acnur.

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