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Caso brigadeirão: Defesa pede exumação em caso de empresário morto

Foto: Reprodução

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A defesa da psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, de 29 anos, solicitou a exumação do corpo do empresário Luiz Marcelo Ormond, de 44 anos, em um caso que gerou grande repercussão na mídia. O pedido foi apresentado na última sexta-feira (25) e ainda aguarda análise da Justiça. Ormond faleceu em 20 de maio, após consumir um brigadeirão supostamente envenenado por Júlia, sua namorada na época. A psicóloga está presa desde 4 de junho.

Os advogados de Júlia sustentam que Ormond utilizava vários medicamentos, incluindo tadalafila, um remédio para disfunção erétil. O médico indicado pela defesa, Assuero Silva, declarou que “é normal usar morfina no dia a dia”, destacando que existem doses seguras para o uso desse analgésico.

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“É necessário determinar a quantidade de morfina ingerida e o que isso poderia ter causado no organismo. A cafeína, por exemplo, pode neutralizar os efeitos da morfina, o que torna a análise mais complexa”, explicou Silva.

A advogada de Júlia, Flávia Fróes, argumentou que os legistas não confirmaram que a morte de Ormond foi causada por morfina ou clonazepam, afirmando que, para caracterizar um homicídio, é imprescindível identificar com precisão a causa da morte. “Os laudos não especificaram que ele morreu por causa de qualquer substância. Os laboratórios do Instituto de Criminalística Carlos Éboli não têm os recursos necessários para determinar a quantidade de substâncias no organismo dele”, alegou.

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Imagens de câmeras de segurança do prédio de Ormond, localizado no Engenho Novo, zona norte do Rio, mostram o empresário sendo visto pela última vez no dia 17 de maio ao lado de Júlia, carregando o doce que supostamente continha veneno. Três dias depois, seu corpo foi encontrado em seu apartamento, em avançado estado de decomposição, sentado em um sofá.

As investigações indicam que Júlia teria planejado o crime com a ajuda da cigana Suyane Breshak, que também está presa. Suyane se apresentava nas redes sociais como “Cigana Esmeralda”. A polícia apura que o crime pode ter sido motivado por questões financeiras. No brigadeirão, foram encontrados mais de 50 comprimidos de um potente analgésico à base de morfina.

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Em julho, a Justiça do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ) e tornou Júlia Cathermol Pimenta e Suyane Breshak rés no processo. O caso continua a ser acompanhado de perto, enquanto a defesa busca reverter a situação da psicóloga.

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