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Mergulhadores do PCC no Porto de Santos são alvo de operação da PF

Imagem: Ricardo Botelho/Minfra

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (07) a Operação Taeguk com o objetivo de desarticular um esquema de tráfico transnacional de entorpecentes envolvendo a facção PCC, que operava a partir de portos brasileiros, especialmente o Porto de Santos, em São Paulo.

Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão. O Porto de Santos é um dos principais pontos de embarque de cocaína enviada para a África e Europa, gerando bilhões para o PCC.

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Cerca de 200 policiais federais estão envolvidos nas ações, que acontecem na capital paulista e nas cidades do litoral paulista de Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Bertioga, Caraguatatuba e Paraibuna. Além de São Paulo, a operação alcança também os estados do Rio de Janeiro, Pará e Maranhão.

De acordo com a PF, o esquema era responsável por inserir mais de uma tonelada de cocaína e maconha em embarcações de grande porte, destinadas ao abastecimento de mercados europeu e asiático. As investigações revelaram que membros da organização criminosa possuíam habilidades em mergulho submarino, o que lhes permitia colocar drogas em caixas submersas, chamadas de “sea chests”, localizadas no fundo do mar, nas áreas de fundeio dos portos.

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Após o embarque, a droga era retirada com o apoio de uma rede internacional de mergulhadores, que atuavam em outros países. Pelo menos sete eventos de tráfico transnacional de drogas, todos ocorridos em 2024, foram associados à facção, com mais de uma tonelada de entorpecentes apreendida. Além disso, a investigação revelou o uso de outras técnicas, como o içamento, que envolvia a colaboração de tripulantes dos navios para a colocação e ocultação das drogas.

Os envolvidos no esquema poderão ser responsabilizados por crimes de tráfico transnacional de drogas, associação para fins de tráfico e organização criminosa, com penas que podem superar 35 anos de reclusão, além de agravantes relacionadas à transnacionalidade dos delitos.

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A operação contou com a colaboração da Polícia Militar, do escritório da DEA em São Paulo, da Marinha do Brasil, e recebeu apoio de países como Coreia do Sul, China e Espanha.

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