Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
A Polícia Federal (PF) anunciou na noite desta quarta-feira (13) a abertura de uma investigação sobre as explosões ocorridas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ao menos duas bombas detonaram na região, resultando na morte de um homem, cujo corpo foi encontrado no local.
A PF informou que um inquérito foi instaurado para apurar os ataques. “Foram acionados policiais do Comando de Operações Táticas (COT), do Grupo de Pronta-Intervenção da Superintendência Regional da PF no Distrito Federal, peritos e o Grupo Antibombas da instituição, que estão conduzindo as ações iniciais de segurança e análise do local”, disse a corporação.
De acordo com uma testemunha, o homem chegou ao local carregando duas bombas. Ele teria arremessado o primeiro artefato contra a estátua “A Justiça”, em frente ao prédio principal do STF. A segunda bomba teria explodido na mão do próprio agressor. “Estava na parada esperando o ônibus, e ele passou pela gente. Estava sozinho. Depois de uns 30 segundos, a gente ouviu um barulho. A gente olhou para trás, e ele foi jogar outra [bomba], e estourou novamente. Quando a gente olhou, ele já estava caído no chão”, relatou a testemunha.
Uma outra explosão ocorreu perto do estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, localizado a poucos metros do STF. De acordo com o Departamento de Polícia Legislativa, os dois incidentes ocorreram com poucos segundos de diferença. Vídeos capturados por testemunhas no Anexo IV mostram um carro estacionado em chamas, acompanhado de explosões que parecem ser de fogos de artifício.
O STF, por meio de nota, informou que dois estrondos foram ouvidos ao final da sessão desta quarta-feira, e que os ministros foram retirados do prédio em segurança. “Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, afirmou a corte.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) também está envolvida na investigação. A corporação informou que policiais da 5ª Delegacia de Polícia foram ao STF para dar início às primeiras providências investigativas e que a perícia foi acionada.