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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu uma entrevista em Manaus, após visitar o Museu da Amazônia (MUSA) na tarde deste domingo (17).
Em sua fala, Biden anunciou o investimento de mais US$ 50 milhões para o fundo da Amazônia.
Além disso, declarou o aporte de empresas que promovem o reflorestamento e a criação da coalizão de financiamento ecológico no Brasil, que trará US$ 10 milhões.
“Hoje estou orgulhoso de estar aqui. As soluções mais poderosas para evitar as mudanças climáticas estão ao nosso redor. Estou trabalhando internacionalmente para evitar o desmatamento até 2030”, disse o atual presidente americano.
Biden também defendeu o fim do desmatamento na região amazônica e afirmou “a Amazônia são os pulmões do mundo. Vamos preservar esse lugar sagrado e que tem a beneficiar a todos” depois de anunciar US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia.
Além disso, o presidente democrata, que perdeu as últimas eleições americanas para o republicano Donald Trump, afirmou que deixará “bases de preservação” caso o próximo governo decida seguir com as ações ambientais.
“Estamos nos mobilizando para criar uma nova iniciativa de preservação e arrecadar ainda mais para a iniciativa de preservação. Não é necessário escolher entre economia e preservação, é possível fazer as duas coisas. Vou deixar ao sucessor bases fortes para a preservação se ele decidir continuar”, disse.
Mais cedo, Biden sobrevoou o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões e a Reserva Florestal Adolpho Ducke. Ele estava acompanhado de Carlos Nobre, cientista brasileiro, ganhador do Prêmio Nobel e especialista em como as mudanças climáticas, e deu seu conselheiro climático John Podesta.