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A morte de Alexsandro Aires Carvalho, de 42 anos, ocorrida em abril deste ano dentro de uma marcenaria em Ceilândia, no Distrito Federal, foi planejada pela ex-mulher da vítima, segundo investigações da Polícia Civil. O crime, que chocou a comunidade local, teve como motivação o seguro de vida e o patrimônio da vítima, avaliado em R$ 70 mil.
De acordo com a polícia, Vitoria Carla Nunes da Silva, de 33 anos, e seu atual namorado, Ricardo Nunes da Costa, de 29, elaboraram o plano com a ajuda de um amigo, Weslei Rodrigues Botelho dos Santos. Os três suspeitos, que atuavam como vigilantes em órgãos vinculados à Secretaria de Saúde do Distrito Federal, foram presos no último dia 16. A pasta afirmou que o caso é de responsabilidade das autoridades policiais.
O crime foi executado por Silvio Chaves de Oliveira, de 31 anos, que chegou de moto até a marcenaria onde Alexsandro estava e o assassinou com tiros. Silvio foi preso em flagrante dois meses depois, enquanto cometia outro delito em Padre Bernardo, Goiás. O motorista da moto, que auxiliou na execução, ainda não foi identificado e segue foragido.
As investigações apontam que o assassinato foi motivado por uma suposta perseguição de Alexsandro à ex-mulher e seu companheiro. Cerca de 50 dias antes do crime, Alexsandro teria flagrado Vitoria e Ricardo juntos na casa dela durante um de seus plantões, o que gerou conflitos entre as partes.
Vitoria, então, teria convencido Ricardo de que Alexsandro a ameaçava e que a única solução seria matá-lo. O casal buscou o apoio de Weslei, que contratou Silvio para executar o plano. Weslei também forneceu sua própria motocicleta para a ação criminosa.
A Polícia Civil do Distrito Federal ressaltou que o grupo planejava dividir os valores do seguro de vida e do patrimônio de Alexsandro após a sua morte.
O andamento do caso
Apesar das prisões realizadas, as investigações continuam para identificar o segundo suspeito envolvido no crime e esclarecer todos os detalhes do planejamento. A polícia destacou a gravidade do caso, que envolve premeditação e abuso de confiança por parte dos envolvidos.
O crime reacende debates sobre a violência motivada por disputas patrimoniais e relacionamentos conflituosos, destacando a necessidade de medidas para prevenir tragédias semelhantes.