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A Polícia Civil investiga se um surto psicótico levou Raphael Castro, de 34 anos, a matar sua mãe, Marly Ferreira Paes, de 63 anos, no último domingo, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A vítima foi encontrada morta no apartamento onde vivia com o filho, em um condomínio de alto padrão.
Marly Ferreira Paes comemoraria seu aniversário no mesmo dia com um churrasco, mas foi encontrada sem vida antes da celebração.
De acordo com a Polícia Civil, o DJ apresentava sinais de confusão mental quando foi abordado. Raphael foi preso em flagrante.
A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A Justiça do Rio de Janeiro converteu, nesta terça-feira (19), a prisão em flagrante de Raphael para prisão preventiva, após relatos de familiares e vizinhos de um possível surto psicótico que poderia ter motivado o crime. O juizado também determinou que o suspeito fosse encaminhado para avaliação e tratamento médico, e solicitou à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) que ele fosse mantido em “local seguro”.
Testemunhas ouviram Raphael dizer, ao ser questionado sobre o crime, que sua mãe o havia chamado de “porco”. No dia do crime, os convidados para o churrasco de aniversário de Marly foram informados sobre o ocorrido.
O juiz Pedro Ivo Martis Caruso D’Ippolito afirmou que a situação do caso demonstra a “periculosidade concreta” do acusado, além da “perspectiva de novas infrações penais”, justificando assim a necessidade da prisão preventiva para garantir a ordem pública.
Antes de ser considerado suspeito pelo assassinato de sua mãe, o músico foi diagnosticado com transtorno bipolar. Ele chegou a ser internado quatro vezes em clínica psiquiátrica.
Familiares acreditam que Paes tenha sofrido um surto psicótico, o que teria motivado o crime.