São Paulo

Exército conclui investigação sobre furto de metralhadoras em Barueri e indica militares e civis

Arsenal de Guerra de São Paulo em Barueri, Grande São Paulo — Foto: Reprodução/Exército brasileiro

O Exército concluiu na semana passada a investigação sobre o furto de 21 metralhadoras de um quartel em Barueri, na Grande São Paulo, ocorrido em setembro de 2023. O inquérito indiciou militares e civis acusados pelo sumiço das armas.

De acordo com a TV Globo, os indiciados foram responsabilizados por crimes como furto, peculato, receptação e extravio das armas. Dezenove metralhadoras foram recuperadas, mas outras duas ainda estão sendo procuradas.

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Oito pessoas, sendo seis militares e dois civis, chegaram a ser investigadas por causa das armas que desapareceram do Arsenal de Guerra São Paulo (AGSP) em 2023. A investigação pediu a prisão de algumas delas à Justiça Militar.

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) confirmou a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) sobre o furto das armas, mas não informou o número de indiciados, nem quantos são militares e civis. Tampouco deu detalhes do inquérito, sob a alegação de que o caso ainda está sob sigilo judicial.

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O IPM foi encaminhado ao Ministério Público Militar, que decidirá se há elementos para denunciar os investigados. Depois, o caso seguirá para a Justiça Militar, que avaliará se há ou não indícios para incriminar as pessoas acusadas e torná-las rés no processo.

Se forem punidos, os militares podem receber penas de até 50 anos de prisão, cada um, e depois serem expulsos do Exército. O CMSE também não confirmou se os militares indiciados foram afastados ou se continuam trabalhando. Os civis também podem ser responsabilizados criminalmente.

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A investigação revelou que as metralhadoras foram furtadas para serem negociadas com traficantes de drogas ligados a facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.

Até o momento, 19 das 21 armas foram recuperadas, sendo 13 metralhadoras antiaéreas calibre .50 e oito metralhadoras calibre 7,62. O desvio só foi percebido mais de um mês depois, durante uma recontagem das armas.

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As câmeras de segurança do local estavam desligadas no dia do furto, não havendo registros do ocorrido. A Polícia Civil do Rio de Janeiro negociou a devolução de dez metralhadoras com integrantes do CV, recuperando-as em duas ocasiões distintas.

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