São Paulo

Tarcísio defende operação na Baixada Santista: ‘combate contra o crime organizado’

Foto: Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), comentou nesta quinta-feira (29) as recentes denúncias de violações de Direitos Humanos na Baixada Santista durante a “Operação Verão” da Polícia Militar. 

Tarcísio negou que a intenção da polícia seja matar criminosos, mas afirmou que a PM está preparada para confrontos caso sejam necessários. “Interessa pra nós prender, porque um criminoso preso é uma fonte de informação. (…) O combate, infelizmente, é um negócio duro. A gente não quer o confronto, mas a gente está preparado para o confronto. E quem confrontar, vai se dar mal”, disse o governador à TV Globo.

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A operação já deixou 38 mortos e, na noite de segunda-feira (26), entidades como a Comissão Arns, Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CONDEPE), Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto Sou da Paz entregaram um documento ao Ministério Público apontando falhas graves da polícia durante a operação.

Entre as violações estão execuções sumárias, invasões ilegais de domicílio e seis relatos de abusos policiais durante abordagens da PM.

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Ao ser questionado sobre o assunto, Tarcísio disse confiar no trabalho da PM e afirmou que o governo paulista “sabe como as pessoas daquela comunidade são pressionadas pelo tráfico de drogas para dizer isso ou aquilo”.

“A gente está travando um combate contra o crime organizado que tomou espaços do nosso território. Esse combate é duro e difícil. É um combate que está sendo orientado por inteligência. Seria muito fácil para nós ver o que está acontecendo – traficantes armados de fuzil, armados de pistola – e dizer ‘não vou combater’ porque isso, de repente, gera uma repercussão negativa na mídia. Tem uma pressão da imprensa e não quero essa pressão. E muitos fizeram isso no passado. Nós resolvemos: eu vou combater porque nós queremos devolver os espaços para o cidadão”, disse.

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“Nós queremos limpar essas áreas da chaga que é o tráfico de drogas e a gente tem que entender o que isso representa. Porque todo mundo viu como o soldado Cosmo foi morto. Ou alguém tem dúvida? E a gente sabe como as pessoas daquelas comunidades são pressionadas pelo tráfico de drogas para dizer isso ou aquilo”, completou o governador.

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