São Paulo

Operação Verão: Mortes sobem para 43 após confronto em São Vicente

Viatura policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) anunciou que o número de suspeitos mortos na Operação Verão na Baixada Santista aumentou para 43. Três mortes foram registradas nas últimas 12 horas em São Vicente, litoral paulista.

Durante uma abordagem no bairro Itararé, um homem de 32 anos faleceu após resistir à ação policial e ameaçar os agentes, por volta de 0h40 desta terça-feira (12). Pouco antes, uma dupla também foi morta em uma área de palafita no Dique do Sambaiatuba.

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Segundo informações da SSP-SP, todas as mortes em confronto estão sendo rigorosamente investigadas pela polícia civil e militar, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário. A terceira fase da Operação Verão continua em andamento por tempo indeterminado.

Desde o início da ação, em 18 de dezembro, foram presos 891 criminosos, incluindo 344 procurados pela Justiça, e apreendidos 653,5 kg de drogas, além de 90 armas ilegais, incluindo fuzis de uso restrito.

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O suspeito morto na madrugada desta terça-feira foi identificado como Jeferson Roberto Romano. Segundo relatos, ele foi abordado após uma denúncia anônima apontar sua localização. Jeferson era conhecido como ‘Azul’ e, segundo a denúncia, havia recebido a missão de matar três policiais militares.

Durante a abordagem, Jeferson teria resistido, chegando a apontar uma pistola para os policiais, que reagiram e dispararam contra ele. O homem foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

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No segundo caso, durante uma operação para cercar um ponto de tráfico de drogas, policiais militares ouviram disparos de arma de fogo e avistaram um grupo de homens fugindo. Dois suspeitos foram atingidos durante a troca de tiros, um deles identificado como Carlos Alberto De Castro Junior, conhecido como ‘Zóio’. A operação resultou na apreensão de dinheiro e drogas, além de armas.

Todas as mortes em confronto com a polícia durante a Operação Verão estão sob investigação pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário.

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O governador Tarcísio de Freitas defendeu a operação e minimizou as críticas de ONGs sobre o número de mortes em confrontos.

Apesar da insatisfação com as críticas, o governador prometeu investigar as denúncias de que os corpos dos mortos em confrontos com a polícia são levados como vivos para os hospitais para evitar a perícia.

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