São Paulo

Professor do interior de São Paulo é afastado após contar aos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental que se prostitui como travesti

Foto: Prefeitura de Assis/Divulgação

Um professor do 8º ano do Ensino Fundamental foi denunciado por pais e alunos de uma escola no interior de São Paulo (SP) por expor sua vida pessoal como travesti na parte da noite em sala de aula para alunos de aproximadamente 13 anos de idade. O caso aconteceu na última segunda-feira (11).

As falas do professor foram gravadas por estudantes e divulgadas pelo jornal local AssisCity. Após a denúncia, o professor travesti foi afastado de suas funções.

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Na gravação realizada durante a aula, o professor questiona se seus alunos “têm algum problema com travesti”, porque, se tiverem, “a gente resolve na gilete”.

O professor relata ainda que atua como “Fabiola” para ganhar dinheiro aos finais de semana e cita detalhes de sua atuação.

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“A travesti Fabiola é montada no salto, na saia justa, no peitinho postiço, cabelão e na maquiagem”, diz o professor ao perceber inquietação de alguns estudantes.

“Não fiquem chocados. Você nunca teve um professor que é travesti a noite? Tenho certeza que não, mas eu sou uma caixinha de surpresas”, continua o professor.

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O professor travesti ainda diz que o salário recebido como professor é baixo e que essa foi a maneira que escolheu para aumentar sua renda.

Ele ainda diz que o travesti “Fabiola” prefere “ser ativa do que ser passiva”, e que o cliente que prefere sua passividade “precisa pagar mais”. Ele ainda explica aos estudantes de aproximadamente 13 anos de idade o que isso significa.

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Após a denúncia, a Diretoria Regional de Ensino do município de Assis se reuniu para tratar do caso. Segundo a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP), uma comissão preliminar foi instalada e decidiu afastar o professor de suas funções.

De acordo com a Seduc-SP, não há prazo para término desse período de afastamento do professor travesti, mas já está definido que ele não voltará a atuar em sala de aula, assim ele trabalhará em funções administrativas quando retornar.

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Ainda segundo a pasta, uma roda de conversa foi realizada na quarta-feira (13) com os alunos envolvidos na situação a fim de discutir o ocorrido: “Um psicólogo do programa Psicólogos na Escola também acompanha a unidade para intensificar estratégias de mediação de conflitos com foco na cultura da paz e respeito ao próximo”.

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