A Polícia Civil de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (18) e o sucesso de uma série de investigações que resultaram no desmantelamento de três quadrilhas especializadas em roubo de remédios de alto custo em farmácias. Desde o início do ano, as autoridades têm se dedicado a desbaratar essas organizações criminosas, que operavam nas zonas norte, sul e centro da cidade.
De acordo com o delegado Pedro Ivo dos Santos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), as quadrilhas visavam medicamentos de alto custo, cujos valores variavam entre R$ 500 e R$ 1 mil, para posterior revenda na internet. Além disso, o delegado destacou que membros de uma dessas quadrilhas estavam envolvidos no crime que resultou na morte do policial militar Anderson Valentim e sua filha Alycia Perroni Valentim no mês passado.
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“As investigações foram conduzidas com êxito graças ao empenho das equipes e à expertise dos investigadores no assunto. Utilizamos tecnologias como visão noturna e drones para monitorar os suspeitos, além de cruzamento de informações que nos levaram até eles”, afirmou o delegado.
Na mais recente operação, a polícia prendeu em flagrante cinco criminosos, com idades entre 21 e 34 anos, em um imóvel em Guarulhos, na Grande São Paulo, no sábado (16). A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Reação (GER), que montou uma campana em uma área arborizada e se posicionou estrategicamente para capturar os envolvidos.
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O delegado ressaltou que as prisões dos receptadores durante as investigações provocaram um alvoroço entre as quadrilhas, levando alguns membros a fugirem para outras regiões do país. Apesar dos sucessos obtidos até o momento, Pedro Ivo dos Santos enfatizou que a investigação ainda está em curso, pois mais prisões precisam ocorrer.
As investigações tiveram início após um investigador levantar a suspeita de que um indivíduo detido no final de janeiro estaria envolvido em assaltos a farmácias. Após constatar que o suspeito já havia cometido diversos roubos, inclusive repetidas vezes em uma mesma farmácia, as autoridades concentraram esforços para desarticular a quadrilha. Com o avanço das apurações, descobriu-se a existência de outras organizações e a conexão com o comércio ilegal de medicamentos na internet.
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“Fomos monitorando, conseguimos mandados de busca, pedimos prisões, até chegar em cada envolvido”, concluiu o delegado.