São Paulo

Prefeitura de São Paulo Cobra Ação da Aneel Após Apagão na Região Central

Após quase 72 horas de falta de energia que afetou milhares de clientes no centro de São Paulo, a Prefeitura de São Paulo está exigindo que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tome medidas em relação à Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região.

Em comunicado, a administração municipal expressou sua indignação com a situação, afirmando que a Enel demonstrou falta de respeito com a população da cidade. Embora a empresa não tenha vínculo contratual com a prefeitura, uma vez que a concessão, regulação e fiscalização são de responsabilidade do governo federal por meio da Aneel, a prefeitura continua a pressionar os órgãos responsáveis para garantir que a empresa seja responsabilizada em defesa dos cidadãos paulistanos.

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A Enel optou por não comentar a ação da prefeitura.

Na terça-feira (19), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, instruiu a Aneel a realizar uma investigação rápida e rigorosa para identificar as causas do apagão na região central de São Paulo. Além disso, convocou o presidente da Enel, Guilherme Lencastre, para prestar esclarecimentos.

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“O incidente desta segunda-feira (18) se soma a uma série de falhas na prestação dos serviços de energia elétrica pela concessionária Enel-SP, que tem demonstrado incapacidade de fornecer serviços de qualidade à população”, afirmou Silveira em comunicado.

Moradores de bairros como Consolação, Cerqueira César, Bela Vista, Higienópolis, Vila Buarque e Santa Cecília foram afetados desde as 10h30 de segunda-feira. Em alguns casos, a energia foi restaurada, mas houve novos cortes na quarta-feira (20), enquanto em outros locais a falta de energia persistiu desde o primeiro incidente.

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Instituições importantes como a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Santa Isabel e o Instituto do Câncer Dr. Arnaldo, na Vila Buarque, tiveram seus serviços prejudicados devido à falta de energia.

Além da prefeitura e do Ministério de Minas e Energia, o Procon-SP também está investigando a situação. O órgão de defesa do consumidor deu à Enel um prazo de 15 dias para fornecer explicações sobre os apagões, com uma resposta esperada dentro de sete dias.

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