São Paulo

Como os Desenhistas da Polícia Técnico-Científica Detalham Cenas de Crimes?

SSP-SP- “Pouco falado, mas essencial para elucidar investigações, o trabalho dos desenhistas das polícias Civil e Técnico-Científica vai além do papel e lápis. Com uso de inteligência artificial, drones, scanners 3D, softwares e outras tecnologias, as equipes conseguem detalhar cenas de crimes e identificar suspeitos”, destaca o perito criminal Bruno Lazzari.

Nesta segunda-feira (15), Dia Mundial do Desenhista, é uma oportunidade de reconhecer o papel fundamental desses profissionais nas forças de segurança de São Paulo e em todo o mundo.

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Os desenhistas da Polícia Técnico-Científica têm uma função crucial na perícia, auxiliando na reconstituição de cenários de crimes. Ana Carla Luiz, desenhista técnico-pericial, explica que a tecnologia agilizou o processo de coleta de informações, substituindo o método tradicional de rascunho à mão por scanners 3D, permitindo uma representação precisa das cenas do crime.

“O trabalho de investigação evoluiu muito com a ajuda da tecnologia. A gente saiu da prancheta com tinta nanquim que, às vezes, borrava a arte, até o desenho 3D, que usamos agora. Não há nem a necessidade de imprimir”, afirma Ana Carla, com 15 anos de experiência na área.

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(SSP-SP)

Por outro lado, os desenhistas da Polícia Civil têm uma abordagem diferente, focando em rostos e hiper-realismo nas artes. Sidney Barbosa, do Laboratório de Arte Forense do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), destaca a importância da psicologia para entender como as vítimas recordam detalhes dos criminosos.

“Estudamos para entender como aquela vítima, que sofreu um ataque, foi abusada, assaltada ou viu um homicídio, consegue se lembrar com exatidão para que descreva um retrato falado”, explica Sidney.

O retrato falado é uma ferramenta crucial na identificação de suspeitos, como exemplificado por um caso em que uma testemunha descreveu o rosto de um criminoso, levando à sua prisão. Informações como altura, peso e idade são essenciais para criar retratos precisos.

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Além disso, os desenhistas da Polícia Civil também realizam reconstituições faciais e progressão de idade para crianças e adultos desaparecidos.

Na Polícia Militar, o trabalho dos desenhistas é voltado para ações preventivas e de comunicação institucional. O cabo Natanael Deiró destaca a importância do design gráfico na preservação da imagem institucional e na criação de materiais educativos para crianças, como o projeto Educação para a Segurança.

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Em um esforço para aproximar o público infanto-juvenil da corporação, a Polícia Militar desenvolveu personagens de super-heróis baseados em diferentes divisões da polícia, fornecendo dicas de segurança de forma interativa e lúdica.

(SSP-SP)

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