São Paulo

Escola Suspende Alunas Acusadas de Racismo Contra Filha de Samara Felippo, mas Atriz quer expulsão

Samara Felippo e as filhas, Lara e Alícia Reprodução/Instagram

A renomada escola Vera Cruz, localizada na Zona Oeste de São Paulo, tomou uma medida drástica ao suspender por tempo indeterminado duas alunas envolvidas em um ato de racismo contra uma das filhas da atriz Samara Felippo. O incidente ocorreu na semana passada e gerou grande repercussão, levantando debates sobre discriminação racial e punição adequada.

De acordo com relatos de Felippo, a filha, uma jovem negra de 14 anos, teve seu caderno rasgado e vandalizado com mensagens racistas escritas pelas adolescentes responsáveis pelo ato. A atriz, conhecida por sua atuação em diversos filmes e novelas, expôs publicamente o ocorrido, demandando ações enérgicas por parte da escola.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Em um comunicado interno enviado às famílias, o coordenador pedagógico do Vera Cruz, Daniel Helene, detalhou as punições aplicadas às agressoras. As medidas incluem a proibição da participação das alunas em uma viagem de estudo e a suspensão por tempo indeterminado, iniciada imediatamente após a descoberta do incidente.

Helene também deixou claro que outras sanções podem ser aplicadas, conforme a conclusão das reflexões sobre o caso. As famílias das alunas envolvidas foram convocadas pela escola para discutir o assunto e colaborar na busca por medidas reparatórias.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A escola Vera Cruz, reconhecida por seu alto padrão de ensino e mensalidades elevadas, possui um histórico de engajamento em iniciativas de combate ao racismo. Seu projeto de educação antirracista foi apresentado até mesmo na sede das Nações Unidas, em Genebra, demonstrando o compromisso da instituição com a promoção da igualdade racial.

No entanto, a atriz Samara Felippo reiterou sua demanda por uma punição mais severa, defendendo a expulsão das alunas responsáveis pelo ato racista. Em entrevista ao g1, ela expressou sua preocupação com a segurança e a saúde mental de sua filha e de outros alunos negros, caso as agressoras permaneçam na escola.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Não é um caso isolado”, ressaltou Felippo, enfatizando a importância de garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos os estudantes. Sua posição reflete uma crescente conscientização sobre a necessidade de enfrentar o racismo de forma efetiva e garantir que atos discriminatórios sejam tratados com a seriedade que merecem.

Vale ressaltar que o Vera Cruz é uma das escolas mais tradicionais e caras da capital paulista, com mensalidades que chegam a R$ 5.344,00 para alunos do ensino médio. Apesar disso, a escola possui um histórico de ações de combate ao racismo, inclusive com a apresentação de um projeto antirracista na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile