São Paulo

Adolescente que matou família diz à polícia que gostava da irmã, mas revela por que a assassinou

Foto: Reprodução/Facebook

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O adolescente de 16 anos que confessou ter matado o pai, a mãe e a irmã dentro de casa, na Zona Oeste de São Paulo, afirmou à polícia que não tinha problemas com a irmã, mas que atirou nela porque a jovem poderia impedi-lo de matar a mãe. Os detalhes do crime, que aconteceu na Zona Oeste de São Paulo, foram revelados pela polícia durante a investigação em curso.

Segundo relatos do delegado Roberto Afonso, responsável pelo caso, o adolescente confessou que o motivo do crime foi o fato de seus pais confiscarem seu celular e computador na última sexta-feira (17). Sentindo-se enfurecido, ele decidiu planejar e executar os assassinatos.

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O jovem relatou à polícia que inicialmente atirou em seu pai, que estava de costas na cozinha da residência, por volta das 13h. Ao ouvir o disparo, sua irmã, Letícia, gritou. Ele então subiu ao primeiro andar e a assassinou atirando em seu rosto. A mãe, Solange, chegou em casa mais tarde e também foi vítima dos disparos fatais do próprio filho.

“Ele fala que deu um tiro na nuca do pai. Aí a irmã ouviu o disparo, e ele acessou o primeiro andar e efetuou um disparo no rosto da irmã. Aguardou a mãe chegar. A mãe chegou, e ele fez mais um disparo. Acertou a mãe. No dia seguinte, ele ainda pegou a faca e ainda esfaqueou a mãe porque ainda sentia raiva”, afirmou o delegado à TV Globo.

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O adolescente não demonstrou arrependimento durante o relato à polícia e foi surpreendido ao ser informado sobre sua apreensão. “Ele tomou um susto. Foi uma surpresa pra ele que na hora que foi falado: ‘você vai ser preso’. Ele se espantou com isso. A gente não sabe se ele estava fora da realidade com relação à apreensão ou pode ser que ele tenha considerado que é um adolescente. A gente vai estar analisando lá na frente”, explicou o delegado.

Os investigadores apreenderam os aparelhos celulares e computadores da família para análise. Vizinhos, amigos e familiares serão ouvidos nos próximos dias para entender se o adolescente agiu sozinho ou teve alguma influência externa.

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“A perícia será muito importante nos aparelhos dele, dos pais e irmã. No momento não podemos dizer se teve algum mentor. Até agora sabemos que era uma família pacata. Vamos aprofundar na investigação”, concluiu o delegado.

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