São Paulo

Tarcísio Sanciona Lei para Implementação de Escolas Cívico-Militares em SP

Foto: Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou nesta segunda-feira (27) o projeto de lei que possibilita a instauração de escolas cívico-militares nas redes municipal e estadual de educação do estado.

O texto, proposto pelo governador Tarcísio Freitas (Republicanos), foi aprovado na semana passada pelos deputados da Assembleia Legislativa.

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Após a cerimônia, Tarcísio destacou que o modelo visa fornecer “perspectivas para os jovens”.

“Ninguém será compelido a frequentar uma escola cívico-militar, apenas aqueles que desejarem. A comunidade escolar terá que concordar, assim como o município”, afirmou Tarcísio.

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O projeto de lei obteve 54 votos a favor e 21 contra em uma sessão marcada por protestos e detenção de estudantes que se opunham à votação.

Em uma carta de defesa da proposta enviada ao governador, o secretário da Educação, Renato Feder, explicou que as comunidades escolares decidirão se participam ou não do programa, com prioridade para instituições “localizadas em áreas com maior incidência criminal”.

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Os policiais designados para atuar nas escolas serão aposentados e não estarão armados.

O modelo proposto combina a presença de militares, responsáveis pela disciplina dos alunos, e de profissionais da educação, encarregados do conteúdo ministrado em sala de aula.

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“Cada escola que aderir ao Programa Escola Cívico-Militar terá pelo menos um militar da reserva, subordinado ao Diretor Pedagógico da unidade escolar, e sua atuação será limitada ao escopo do projeto de valor do Programa Escola Cívico-Militar”, afirma a carta enviada por Feder.

Além disso, conforme ressaltado pelo secretário, os valores das escolas serão similares aos das instituições militares.

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Segundo o projeto de lei elaborado por Tarcísio, as atividades extracurriculares dessas escolas serão conduzidas pelos militares e elaboradas pela colaboração entre a Secretaria da Educação (Seduc) e a Secretaria da Segurança Pública (SSP), seguindo as diretrizes de “valores cidadãos, como civismo, dedicação, excelência, honestidade e respeito”, e “habilidades que preparem o aluno para o exercício consciente da cidadania”.

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