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Nesta terça-feira (16), a Polícia Civil prendeu supostamente Ubiratan Antônio da Cunha, presidente afastado da empresa de transportes UPBus, investigada por suas conexões com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação foi relatada pelo g1.
Ubiratan supostamente é réu por crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, sendo um dos principais alvos da Operação Fim da Linha, deflagrada em abril. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça a pedido do Ministério Público (MP), devido ao descumprimento de medidas cautelares que proibiam o réu de manter contato com outros envolvidos e integrantes da cooperativa.
Em 5 de junho, membros da cooperativa sucedida pela UPBus procuraram a polícia para denunciar que foram expulsos da sede da empresa por Ubiratan.
O mandado de prisão foi cumprido pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DEIC). Em uma ação conjunta entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a DEIC, foram apreendidas 23 armas de fogo de propriedade de Ubiratan no mês passado.
Além das armas, o Ministério Público solicitou a suspensão dos registros de posse e porte de arma do réu, alegando risco à coletividade e aos atuais administradores da empresa. Durante a operação, foram confiscados o celular de Ubiratan e o dispositivo de armazenamento de imagens do sistema de monitoramento da empresa.
Em abril, a Justiça de São Paulo já havia decretado a prisão preventiva de outros dois acusados de participar do esquema de lavagem de dinheiro na UPBus: Alexandre Salles Brito, conhecido como Buiú, e Décio Gouveia Luís, o Décio Português.
A Justiça também aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo, tornando réus 19 acusados de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro na empresa de transporte coletivo que opera na Zona Leste da capital, supostamente ligada ao PCC.