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Na última segunda-feira (22), a Polícia Civil fechou uma fábrica clandestina de perfumes localizada no Jardim Rosemary, em Itapevi, na Grande São Paulo. A operação revelou um esquema de falsificação que resultou na apreensão de mais de 2 mil produtos e embalagens.
A descoberta foi feita durante uma investigação em andamento sobre a produção e armazenamento de perfumes falsificados. Os policiais encontraram a fábrica em pleno funcionamento e identificaram pessoas contratadas pelo proprietário para auxiliar na produção dos produtos.
Dentro do imóvel, as equipes encontraram diversos barris contendo substâncias químicas, bem como máquinas equipadas com mangueiras utilizadas para envasar os líquidos nas embalagens. Além disso, foram encontrados cerca de 1,5 mil frascos vazios de cremes e etiquetas de marcas internacionais. A apreensão totalizou mais de 2,2 mil produtos prontos para comercialização ilegal.
O caso foi registrado na Delegacia de Carapicuíba, onde foi instaurado um inquérito por adulteração de produtos e localização/apreensão de objetos. Os sete funcionários presentes no momento do flagrante foram encaminhados para prestar depoimento. As investigações continuam em busca dos responsáveis pelo esquema criminoso.
Este desmantelamento se soma a outras ações recentes contra a falsificação de cosméticos. No dia 4 do mês passado, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) fechou uma fábrica em Mogi das Cruzes e identificou três locais adicionais usados como depósitos para fábricas clandestinas de perfumes, situados nas zonas norte e leste da capital paulista.
A operação, conduzida pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), levou à prisão de quatro pessoas suspeitas de clonar embalagens de marcas internacionais e comercializar perfumes falsificados. No total, quase 97 mil cosméticos foram recolhidos, incluindo mais de mil frascos de perfumes falsificados encontrados na zona norte da cidade.
Os suspeitos enfrentam acusações de associação criminosa, crimes contra a saúde pública e a propriedade industrial. As autoridades continuam investigando para desmantelar totalmente a rede de falsificação e assegurar a responsabilização dos envolvidos.