São Paulo

Justiça de SP Torna Réu Funcionário de Clínica Acusado de Tortura até Morte de Paciente

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O funcionário de uma clínica de reabilitação em Cotia, na Grande São Paulo, Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos, foi formalmente acusado de tortura seguida de morte, neste sábado. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo após o Ministério Público apresentar uma denúncia com evidências substanciais contra o réu.

Matheus, que atuava como monitor na Comunidade Terapêutica Efata, está preso preventivamente. A acusação se baseia em um áudio em que o réu confessa o crime, conforme relatado pela polícia.

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O caso remonta ao início de julho, quando Jarmo Celestino de Santana, de 55 anos, foi internado na clínica pela própria família no dia 5. Três dias depois, Jarmo foi levado ao hospital de Vargem Grande Paulista após passar mal. Lá, os médicos encontraram marcas de violência em seu corpo. Jarmo faleceu algumas horas depois devido às agressões, de acordo com a polícia.

Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra Jarmo em condições deploráveis na clínica, com as mãos amarradas e preso a uma cadeira, enquanto quatro homens riem da situação. Os funcionários que transportaram Jarmo para o hospital aparecem rindo durante o processo.

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O delegado Adair Marques Correia revelou que havia informações de outros internos sobre agressões físicas na clínica, não apenas contra Jarmo, mas contra outros pacientes também. Durante a investigação, a polícia encontrou no celular de Matheus uma mensagem em que ele admite ter agredido Jarmo a ponto de ferir a própria mão.

Matheus foi preso em flagrante e enfrenta uma pena de até 16 anos de prisão. Além das agressões, a polícia investiga se Jarmo foi dopado com medicamentos controlados, o que pode ter contribuído para sua morte.

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A prefeitura de Cotia informou que a clínica, identificada como clandestina, foi fechada pela vigilância sanitária. Além disso, os responsáveis pela clínica já enfrentam processos por maus-tratos em outra unidade na mesma região.

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