São Paulo

MP de São Paulo Cria Canal de Apoio para Famílias das Vítimas de Acidente Aéreo em Vinhedo

(Governo de SP)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) anunciou a criação de um canal de comunicação direta para prestar atendimento às famílias das vítimas do acidente aéreo que ocorreu em Vinhedo, no interior paulista. A partir deste sábado (10), os parentes poderão buscar suporte psicológico, social e jurídico por meio do e-mail ‘apoiovinhedo@mpsp.mp.br‘.

Em coletiva de imprensa realizada ao longo da tarde, autoridades da Justiça de São Paulo discutiram as medidas de assistência aos familiares dos 62 mortos na tragédia. Por ora, o Ministério Público descartou acionar a companhia aérea Voepass para interromper suas operações. Segundo o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, “o movimento é de atender as vítimas, mas não surgiu nenhum elemento emergencial que venha a tomar qualquer atitude de interrupção das atividades”.

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Investigação pelo Ministério Público do Trabalho

O acidente será investigado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), conforme determinação do procurador Marcus Vinícius Gonçalves. O inquérito será conduzido em Campinas, onde está localizada a sede regional da Procuradoria Regional do Trabalho da 15ª Região, que abrange a cidade de Vinhedo.

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Gonçalves solicitou que a Voepass apresente à promotoria as Comunicações de Acidente de Trabalho (CAT) e os contratos de trabalho dos quatro tripulantes que morreram no acidente. Ele também requisitou que a Polícia Federal de Campinas forneça as apurações iniciais da investigação, e que a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) compartilhem as evidências já coletadas.

Identificação das Vítimas

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Ao longo do dia, familiares das vítimas saíram de Cascavel, no Paraná, e de outras regiões do país em direção ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Lá, foram recebidos por psicólogos e encaminhados a um auditório, onde receberam orientações sobre a coleta de material genético e o processo de identificação e liberação dos corpos.

A defensora-pública-geral de São Paulo, Luciana Jordão, comentou sobre o trabalho de recepção e suporte às famílias: “O atendimento da Defensoria Pública tem se focado principalmente no acolhimento das famílias, trazendo informações sobre documentação e orientações jurídicas que são muito importantes. A partir de amanhã, teremos até a possibilidade de expedir certidões necessárias para a liberação dos corpos, aqui no próprio local. Estamos organizando esse trabalho e prestando orientações com o apoio de psicólogos e assistentes sociais da Defensoria Pública”.

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Até o momento, 38 famílias das vítimas foram recebidas por agentes do Governo do Estado e acomodadas em um hotel na região central de São Paulo. A tragédia, ocorrida na última sexta-feira (09), deixou 62 mortos, sendo 58 passageiros e 4 tripulantes.

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