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São Paulo viveu um domingo preocupante no que diz respeito à qualidade do ar. A capital paulista registrou, neste dia 18, o pior índice de qualidade de ar para material particulado (partículas de poeira, fuligem, queimadas e emissões de veículos) desde o início deste inverno, que começou em 20 de junho.
De acordo com informações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), órgão responsável pelo controle e monitoramento da poluição, a situação foi particularmente grave em três regiões da cidade. A estação de Grajaú/Parelheiros, localizada na Zona Sul, registrou qualidade de ar classificada como “péssima”. As estações da Cidade Universitária, na Zona Oeste, e do Parque Dom Pedro II, no Centro, apresentaram índices “muito ruins”.
Por volta das 19h, nenhuma das estações da Cetesb na capital indicava qualidade do ar “boa”, o que acendeu um alerta para os moradores.
Segundo a Cetesb, a deterioração da qualidade do ar foi causada por uma combinação de fatores meteorológicos desfavoráveis, incluindo baixa umidade do ar, ventos fracos e ausência de chuva.
Impactos na Saúde
Conforme a classificação oficial da Cetesb, quando a qualidade do ar é “moderada”, pessoas com doenças respiratórias podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço. No entanto, com a classificação “ruim”, os efeitos são amplamente sentidos pela população em geral. Sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço podem acometer a maioria das pessoas. Aqueles com doenças respiratórias ou cardíacas, além de idosos e crianças, são particularmente vulneráveis e podem ter seus sintomas agravados.