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O Ministério Público Eleitoral solicitou a suspensão do registro de candidatura do empresário Pablo Marçal, do PRTB, à Prefeitura de São Paulo. A medida atende a uma representação apresentada pelo MDB, partido do atual prefeito, Ricardo Nunes, que busca a reeleição.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, a ação foi motivada por alegações do PSB, partido de Nunes. O PSB acusa Marçal de adotar uma “estratégia de cooptação de colaboradores para a disseminação de seus conteúdos em redes sociais”.
A Lei Complementar n.º 64/90, que trata das transgressões eleitorais, estabelece nos artigos 19 a 22 que abusos como a utilização indevida de recursos financeiros, abuso de poder econômico e uso impróprio de meios de comunicação em favor de candidaturas devem ser severamente punidos. As penalidades incluem a cassação do registro de candidatura e inelegibilidade por até oito anos, caso as acusações sejam confirmadas.
A representação citou ainda uma reportagem do jornal O Globo, que informou que Marçal teria usado uma estratégia para obter apoio financeiro em troca de promoção de seus conteúdos em redes sociais e serviços de streaming. A reportagem, datada de 16 de junho de 2024, relata que Marçal estaria “turbinando a audiência nas redes sociais com promessas de ganhos financeiros para apoiadores”.