São Paulo

Governo Federal diz que 99,9% dos incêndios em São Paulo são resultado de ‘atividade humana’

Foto: Defesa Civil/SP

Durante coletica de imprensa, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, afirmou na tarde desta segunda-feira (26) que a maioria das queimadas recentes em São Paulo (SP) é atribuída à “atividade humana”.

Wolff destacou que o governo federal não detectou queda de raios ou torres de alta tensão que pudessem ter causado os numerosos focos de incêndio que se espalharam pelo interior do Estado.

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“O que se tem nesse momento é que não houve raio nem acidente de torre que justificasse esses incêndio. 99,9% deles foi atividade humana, o ser humano que por algum motivo acha que o fogo resolve o problema dele, mas ele não ideia de que isso pode perder o controle”, afirmou Wolnei Wolff.

O secretário vinculado ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional comparou a situação atual, ressaltando que, devido à baixa umidade do ar na região, atear fogo em um pedaço de mato é semelhante a jogar um fósforo em um barril de pólvora.

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Já o diretor de Políticas de Controle do Desmatamento e Queimadas do Ministério do Meio Ambiente, Raoni Rajão, classificou na coletiva as queimadas no interior de São Paulo como um “caso anômalo”.

Segundo Rajão, há indícios de que os incêndios podem ter começado por uma ação coordenada: “O que causa estranheza é o aumento repentino do surgimento de vários focos de calor em áreas distantes. E várias dessas áreas ficam concentradas em plantações de cana. Não faz sentido que o incêndio seja usado para o manejo da cana”.

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As queimadas que devastaram o interior de São Paulo deixaram um rastro de destruição na região. Rodovias foram bloqueadas, moradores evacuaram suas casas, e quilômetros de plantações de cana-de-açúcar foram destruídos. Pelo menos duas pessoas morreram ao tentar apagar o fogo em uma usina, e 66 ficaram feridas.

Três homens foram presos, suspeitos de provocarem incêndios intencionais. A fumaça ainda cobriu o céu de vários centros urbanos nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal.

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Nos últimos dias, aproximadamente 60 mil hectares de lavouras foram destruídos pelas chamas, resultando em um prejuízo estimado em R$ 350 milhões para os agricultores, segundo dados da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana). Na sexta-feira, foram contabilizados 1,8 mil focos de incêndio, e no sábado, 305.

No interior de Goiás, um homem foi preso sob suspeita de provocar um incêndio que destruiu cerca de mil hectares de fazendas em Bom Jardim de Goiás. Ele teria recebido R$ 300 para atear fogo nas propriedades rurais.

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O delegado da Polícia Civil, Fábio Marques, responsável pelo caso, informou que o suspeito está detido em um presídio em Aragarças, município vizinho, e deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira.

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