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A disputa pela Prefeitura de São Paulo avançou para o segundo turno, que será marcado por uma acirrada concorrência entre o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL). Com 99,06% das urnas apuradas, Nunes obteve 29,49% dos votos válidos, enquanto Boulos ficou com 29,04%. O deputado Pablo Marçal (PRTB) ficou fora da disputa, alcançando 28,14%.
Ricardo Nunes se apresenta como favorito na disputa, já que as pesquisas de intenção de voto indicam que ele possui uma rejeição consideravelmente menor do que Boulos. Essa vantagem pode ser crucial para a conquista dos votos necessários para sua reeleição. Além disso, muitos eleitores de Marçal, que estava próximo de garantir um lugar no segundo turno, tendem a ter um perfil mais alinhado à direita, o que poderia facilitar a migração de seus votos para Nunes.
Por outro lado, Guilherme Boulos já conta com o apoio de Tabata Amaral (PSB), que, mesmo tendo criticado o psolista durante a campanha, anunciou que estará ao lado dele no segundo turno. Amaral obteve 9,93% dos votos válidos.
O cenário eleitoral em São Paulo é, portanto, o seguinte, com 96,16% das urnas apuradas:
- Ricardo Nunes (MDB): 29,49%
- Guilherme Boulos (PSOL): 29,04%
- Pablo Marçal (PRTB): 28,14%
- Tabata Amaral (PSB): 9,92%
- Datena (PSDB): 1,84%
- Marina Helena (Novo): 1,38%
- Ricardo Senese (UP): 0,09%
- Altino Prazeres (PSTU): 0,05%
- João Pimenta (PCO): 0,02%
O segundo turno em São Paulo é comparável à recente disputa presidencial de 2022, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou Jair Bolsonaro (PL). Na época, Lula obteve 53,54% dos votos válidos na capital paulista, enquanto Bolsonaro recebeu 46,46%.