São Paulo

Documento de Marçal Usado Contra Boulos Tem Assinatura Falsa, aponta laudo da PF

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Um laudo pericial da Polícia Federal (PF) confirmou que a assinatura do médico José Roberto de Souza, falecido, presente em um documento utilizado pelo candidato na disputa pela prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), é falsa. O documento foi analisado em um laudo de 16 páginas, elaborado neste domingo (6), por peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC).

A análise foi desencadeada após Marçal acusar seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), de uso de cocaína e internação em uma clínica psiquiátrica durante um surto psicótico. O médico, cuja assinatura foi contestada, foi citado em um documento apresentado por Marçal nas redes sociais na sexta-feira (4), dois dias antes do primeiro turno das eleições.

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De acordo com o laudo, “verificou-se a prevalência das dissimilaridades entre a assinatura questionada e os padrões apresentados, tanto nas formas gráficas quanto em suas gêneses. Não há evidências de que tais grafismos tenham sido escritos por uma mesma pessoa”. Essa conclusão indica fortemente que os manuscritos analisados não foram produzidos pela mesma pessoa que forneceu os padrões de assinatura.

O laudo da PF apontou a falsidade da assinatura do médico, mas não se pronuncia sobre a autenticidade do documento apresentado por Marçal, ressaltando que “não será possível atestar sua autenticidade por meio dos exames periciais mencionados, sendo necessária a análise de outros elementos”. A análise revelou que o documento é digital, e a verificação de possíveis adulterações ou montagens eletrônicas exigiria exames específicos não realizados no presente laudo.

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Além do laudo da PF, um laudo pericial do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, elaborado no sábado (5), também indicou a falsidade da assinatura e identificou erros nos dados, como o número da carteira de identidade (RG) de Boulos. Ambos os laudos utilizaram exames grafoscópicos para avaliar a autenticidade das assinaturas com base em padrões de escrita, como qualidade do traçado, forma, velocidade e ritmo.

A conclusão comum entre as duas instituições é que a assinatura é incompatível tanto nas formas gráficas quanto em suas gêneses com as assinaturas do médico falecido, sem evidências que sugiram que fossem escritas pela mesma pessoa.

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