São Paulo

Assassinos do delator do PCC em Guarulhos fugiram em ônibus após execução; polícia divulga imagens

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A Polícia Civil e outras autoridades seguem investigando o assassinato de Vinicius Gritzbach, ocorrido no dia 8 de novembro, no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. O caso, que continua sem suspeitos presos, ganhou novos detalhes com a divulgação de imagens que mostram os assassinos fugindo do local do crime.

Fotos analisadas pela força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram que os dois executores do crime abandonaram o veículo utilizado no assassinato, descartaram as armas e fugiram em um ônibus do transporte coletivo municipal. As imagens foram divulgadas na noite desta quarta-feira (21) pelo jornal do SBT, e as autoridades tentam identificar os dois homens que aparecem nas filmagens.

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Vinicius Gritzbach foi morto com dez tiros de fuzil, e o crime também resultou na morte de um motorista de aplicativo, que estava no local no momento do ataque. Outras três pessoas ficaram feridas.

Investigações apontam que Gritzbach havia feito um acordo de delação premiada com a Justiça, denunciando membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) por lavagem de dinheiro e acusando agentes de segurança pública por corrupção. Essa delação é uma das principais hipóteses para o homicídio, com a polícia investigando possíveis envolvimentos de integrantes da facção criminosa, policiais civis, militares, um agente penitenciário e até mesmo um devedor de Gritzbach.

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O empresário, que trabalhava no ramo imobiliário e possuía segurança particular, já havia sido ameaçado antes, e suas denúncias contra o PCC o colocaram em risco. A Polícia Civil, a Polícia Militar (PM), o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF) trabalham juntas para identificar os responsáveis pela execução e esclarecer os motivos do crime.

Kauê do Amaral Coelho, identificado como um dos envolvidos na execução, teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Ele é procurado pelas autoridades e a SSP oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações que possam levar à sua prisão. A polícia acredita que ele tenha sido o “olheiro” durante a execução de Gritzbach.

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O empresário também era réu em processos de homicídio contra membros do PCC e de lavagem de dinheiro para a facção. Em abril, sua delação premiada foi homologada, e ele denunciou policiais por extorsão e oferecimento de propinas. Entre os acusados estão policiais militares que faziam sua segurança, além de agentes civis que foram afastados preventivamente pela SSP.

A investigação continua e qualquer pessoa que tenha informações sobre os envolvidos pode entrar em contato com o Disque-Denúncia pelo número 181, garantindo o anonimato.

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