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Nesta segunda-feira (03), o vereador Dr. Jairinho se tornou réu após a Justiça aceitar a denúncia da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, que concluiu que o parlamentar torturou a filha de uma ex-namorada entre os anos de 2011 e 2012, quando a criança tinha 4 anos de idade.
A denúncia do Ministério Público (MP) afirma que o parlamentar batia com a cabeça da vítima em vários lugares, chutava e dava socos contra a barriga da criança, além de afundá-la na piscina colocando o pé sobre a barriga dela, a afogando e até torcendo o braço da menina.
Nesta segunda-feira (03), a polícia civil do Rio de Janeiro também concluiu o inquérito que investiga a morte do enteado de Jairinho, o menino Henry Borel, que completaria 5 anos hoje.
Jairinho deve responder por homicídio duplamente qualificado com uso de tortura e sem chance de defesa da vítima, já que há provas de que ele agrediu o menino em fevereiro e em março, quando ele morreu.
Monique Medeiros, mãe de Henry, deve responder por tortura, já que segundo as investigações, ela soube que o menino estava sendo torturado enquanto estava num salão de beleza.
Agora o Ministério Público tem até 5 dias úteis para decidir se denuncia o casal pelos mesmos crimes ou não.
A Comissão de Justiça e Redação da Câmara de Vereadores do Rio decidiu, também nesta segunda-feira (3), dar continuidade ao processo de cassação do vereador Jairinho. Agora a representação que pede a cassação volta ao Conselho de Ética, que se reúne nesta terça-feira (4) para sortear um relator do processo e discutir quem será ouvido pelo conselho.