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Atila autoritarismo calar as vozes
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o biólogo Atila Iamarino sai em defesa de ações autoritárias contra pessoas que não apoiam as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19.
No artigo, Atila defende o que chama de “autoritarismo necessário” sobretudo em relação a aplicação de vacinas no Brasil.
“Autoritarismo necessário” é o título do artigo de Atila publicado nesta quarta-feira (13). Nesse sentido, o biólogo propõe que “será preciso calar as vozes antivacina ou tornar a vacina compulsória”.
Ao longo do texto, o colunista comemora (chegando a classificar como “fundamental”) a decisão de plataformas de redes sociais em censurar perfis de Donald Trump.
Indiretamente, o biólogo sugere que seja tomada uma decisão similar com o que aconteceu com Trump, contra o presidente Jair Bolsonaro, para que, na visão dele, o Brasil possa ter uma “vacinação mais abrangente”.
Atila ainda critica quem defende o uso de cloroquina para tratamento precoce da covid-19 e afirmou que, agora, “temos vacinas” contra o novo coronavírus.
O biólogo, que já afirmou que a Covid-19 causaria de 1 a 3 milhões de mortes no Brasil, finaliza seu texto assim:
“Chegamos no mesmo impasse dos EUA, onde tiveram que calar o presidente em redes sociais. Sem isso, um grupo inteiro da sociedade continua acreditando em um mito. Não devemos abrir mão do poder de escolha e da liberdade de expressão. Mas como outro filósofo, Jason Stanley, lembra em sua obra “Como Funciona o Fascismo”, para que escolhas sejam realmente livres, quem escolhe precisa ser bem informado. Quem é enganado é privado de escolhas. E quem escolhe não se vacinar porque não quer virar jacaré e prefere pegar Covid porque é só uma gripezinha está muito enganado e condena muitos a pagar pelo erro”.