Celebridades

Canibal japonês que nunca foi preso morre aos 73 anos

Foto: Reprodução/Youtube/VICE

Conhecido como o “canibal japonês” ou o “canibal de Kobe”, Issei Sagawa, que comeu o corpo de uma estudante holandesa em Paris após matá-la, morreu mais de 40 anos depois do crime.

A morte dele foi confirmada nesta sexta-feira (02) por seu irmão mais novo e um amigo. Issei Sagawa morreu de pneumonia em 24 de novembro, aos 73 anos, e apenas seus parentes compareceram ao funeral, afirmaram ambos em um comunicado.

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A nota foi feita pela editora que publicou suas memórias em 2019, escritas pelo irmão de Sagawa.

O CASO

Issei Sagawa era aluno da Universidade Sorbonne, em Paris, quando, em 11 de junho de 1981, convidou a holandesa Renee Hartevelt para jantar em sua casa. No local, ele a matou com um tiro na nuca e a estuprou.

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Depois, Issei Sagawa a esquartejou e comeu várias partes do corpo por 3 dias. O japonês tirou muitas fotos do crime.

Mais tarde, Sagawa tentou se desfazer dos restos mortais em duas malas. Ele as abandonadonou no parque Bois de Boulogne, nos arredores de Paris.

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Alguns dias depois, Issei foi localizado e preso, graças a um apelo da polícia por ajuda de testemunhas.

“Comer essa menina foi uma expressão de amor. Queria sentir dentro de mim a existência de uma pessoa que amo”, disse Issei Sagawa após ser preso.

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Especialistas em psiquiatria o consideraram doente mental e ele não foi levado a julgamento.

Issei Sagawa passou algum tempo em uma instituição na França antes de ser deportado para o Japão, onde foi libertado em agosto de 1985.

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Embora as autoridades japonesas acreditassem que ele não precisava ser hospitalizado, elas nunca conseguiram recuperar os arquivos das autoridades judiciais francesas, por considerar que o caso estava encerrado.

Issei Sagawa ficou livre. Sua transferência para o Japão provocou a indignação da família da vítima, que prometeu pressionar a opinião pública para que “o assassino nunca fosse libertado”.

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O canibal não escondeu seu crime e se beneficiou de sua fama, com um livro de memórias chamado “In the Fog” (“No Nevoeiro”, em tradução livre), no qual descreveu o assassinato em detalhes.

Issei Sagawa também contou sua obsessão pelo canibalismo em várias entrevistas e em um documentário de 2017 chamado Caniba.

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