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Socialite Recebe Maior Pena da História por Racismo no Brasil Contra Filha de Giovanna Ewbank

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Em uma decisão histórica, a Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou a socialite Day McCarthy a 8 anos, 9 meses e 13 dias de prisão em regime fechado por crime de racismo contra Titi, filha dos atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A sentença, considerada a maior pena já aplicada por esse tipo de crime no Brasil, foi proferida pela Primeira Vara Criminal.

Em 2017, Day McCarthy utilizou as redes sociais para proferir ofensas racistas contra a menina, na época com apenas 4 anos. A repercussão do caso foi enorme, gerando uma onda de repúdio e mobilizando diversos setores da sociedade.

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Atualmente, Day McCarthy está fora do Brasil, e o juiz ainda não expediu o mandado de prisão. A decisão, porém, ainda cabe recurso. Caso a sentença seja mantida, as autoridades brasileiras devem solicitar sua extradição para cumprir a pena.

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso comemoraram a condenação nas redes sociais, expressando alívio e justiça pela punição imposta a McCarthy, que cometeu racismo contra sua filha, hoje com 11 anos. Esta sentença é um marco importante na luta contra o racismo no Brasil e destaca a necessidade de punições severas para crimes de ódio.

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Eis a íntegra do relato de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank:

“Hoje, a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde.”

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“Quando nossa filha Chissomo tinha apenas quatro anos, em 2017, foi alvo pela primeira vez do racismo. Títi, como vocês conhecem, nem sabia que poderia ser vítima assim como ocorre com toda criança preta. O crime veio de uma mulher eugenista, que encontrou na internet o ambiente perfeito para proferir violências hediondas – aqui, às vezes o mundo parece retroceder com ataques às minorias crescendo de modo desmensurado. Demos voz aos idiotas?”

“Mesmo com todos os nossos privilégios, o caminho foi longo: apenas em maio de 2021 conseguimos oferecer uma denúncia. E somente na última quarta-feira, dia 21 de agosto de 2024, sete anos depois, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo. A pena? 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado.”

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“Essa á primeira vez que, em reposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa a prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico. O direito criminal diz que pouco pode ser feito pela reversão da pena, no máximo sua redução. E assim esperamos e seguiremos confiantes na justiça, pois há anos estamos lutando por entendermos que esta vitória não é nossa, mas da nossa filha, coletiva e de toda uma comunidade.”

“Seguimos confiantes na atuação consistente do judiciário para assegurar que crimes de racismo sejam devidamente reconhecidos e punidos – enaltecemos também a Procuradoria da República do Rio de Janeiro pela atuação firme e combativa. E somos gratos à advogada Juliana Souza e sua equipe que nunca nos deixou esmorecer.”

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“Como pais, estamos emocionados e agradecemos: a comoção pública foi fundamental para este avanço. Não temos mais nada a declarar, mas seguiremos vigilantes porque o racismo está longe de acabar. Bruno e Giovanna.”

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