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Felipe Neto sobre censura das redes sociais de Pablo Marçal: ‘Ele cometeu um crime e está pagando por ele’

Reprodução/YouTube

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Em entrevista ao UOL News nesta quarta-feira (04), o youtuber e influenciador digital Felipe Neto afirmou que a suspensão das redes sociais de Pablo Marçal (PRTB) é uma decisão precipitada pela Justiça Eleitoral e que alimenta uma “narrativa enganosa” de que há censura contra o candidato à prefeitura de São Paulo (SP). 

A Justiça Eleitoral de São Paulo concedeu uma liminar a pedido do PSB, partido de Tabata Amaral, e suspendeu os perfis de Marçal, com milhares de seguidores, nas redes sociais. A legenda de esquerda alegou “abuso de poder econômico” e a Justiça acatou.

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“É uma medida precipitada e, na minha visão, superficial, que acaba contribuindo com o discurso falso da censura. Se você comete um crime, há uma consequência; nesse caso, foi a derrubada das contas”, afirmou Felipe Neto. “Se analisarmos do ponto de vista lógico, está certo: ele cometeu um crime e está pagando por ele. Quando analisamos do ponto de vista público e do que as pessoas vão falar, elas comentarão ‘olha só, o sistema agindo para calar’. E de novo começa a se criar essa imagem de herói”.

“É a mesma coisa que vimos acontecer com Bolsonaro. Diferentemente dele, Marçal sabe o que está fazendo. Bolsonaro era muito mais um fantoche de pessoas ao seu redor dizendo o que ele deveria fazer. Marçal é mais um arquiteto de toda essa estrutura odiosa, mentirosa e sem caráter nenhum que construiu”, completou o youtuber de esquerda.

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Na entrevista, Felipe Neto criticou a lentidão do sistema judicial para tratar dos casos envolvendo Pablo Marçal e defendeu mudanças na legislação, com punições mais efetivas do que a suspensão de contas em redes sociais: “Analisando friamente, no momento atual em que estamos, [derrubar as contas] não foi a decisão acertada. Era preciso fazer de outras formas e focar mais em conteúdo, não no perfil. Derrubar perfis inteiros não é necessariamente a solução para o problema”.

“Focar no conteúdo, em consequências que pesem no bolso, em medidas socioeducativas, cursos, coisas que a pessoa seja obrigada a cumprir quando cometem os crimes têm resultados muito melhores a longo prazo do que simplesmente sair derrubando contas, até porque isso não é eficaz. Proíbe-se uma pessoa de ter uma conta, mas ela criará mais mecanismos para ter outras, afirmou Neto.

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“Temos que parar com essa visão de ‘tirar do ar e derrubar todo mundo’. Isso não funciona na opinião pública. [A Justiça Eleitoral] Deveria ter focado em consequências mais drásticas para a campanha e para o que Marçal está fazendo”.

“Cada vez mais, a Justiça fica extremamente técnica, focada na multa que é uma jurisprudência, aplica e pronto; está resolvido o problema. É preciso que um juiz olhe e fale ‘como faço justiça sobre o que ele fez?’. Até agora não feita justiça”, concluiu o influencer de esquerda.

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