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A presidente da Fiocruz(Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade afirmou na manhã desta segunda-feira (25) que a instituição está empenhada no desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19.
A pesquisadora, que inclusive comandou um debate virtual sobre os 120 anos da fundação, destacou o papel da organização no combate à crise sanitária e, também, nas projeções para a produção de um medicamento suficientemente eficaz: “Estamos dedicados e teremos reunião hoje para pensar essa prospecção para desenvolvimento e produção de uma vacina”.
Segundo a presidente da Fiocruz, o país “está passando por uma etapa da pandemia que ocorreu há cerca de um mês na Europa”, que no caso é a disseminação do novo vírus por regiões afastadas dos grandes centros urbanos. “Até o momento ainda não vivemos queda ou estabilização. Observa-se interiorização da pandemia que pode atingir populações vulneráveis, cidades de pequeno porte”, concluiu.
Nísia relembrou que atrás de cada número apresentado por meio das estatísticas oficiais, há pessoas com vidas e trajetórias próprias e, por isso, propôs um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da covid-19. “Muito particularmente aos trabalhadores da Fiocruz que foram acometidos por essa doença e, infelizmente, nos deixaram”, disse a pesquisadora.
A Fiocruz nasceu em 1900, com o objetivo de combater epidemias como a da “peste bubônica, da febre amarela e da varíola”. Que à época ameaçavam a então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Hoje, a fundação é o maior centro de pesquisa biomédica da América Latina.
“Vem se dedicando diuturnamente a apresentar propostas e soluções, a elaborar pesquisas que respondam a perguntas ainda sem resposta, a formular e implantar ações estratégicas de atenção e promoção da saúde, como a construção do Centro Hospitalar para a Pandemia Covid-19, uma ação de referência com o Ministério da Saúde, entre muitas outras iniciativas”, completou.